Sunday, December 21, 2008

Wednesday, December 03, 2008

Entenda a disputa pela terra entre palestinos e israelenses

Israel e a Palestina

A questão palestino-israelense se reduz essencialmente à questão da terra - quem pode viver nela e quem controla seu uso. A isso têm se sobreposto questões de direitos humanos e direito internacional, afetadas pelo ressentimento e pela desconfiança mútuos após décadas de violência. Contesta-se cada fato, cada estatística, cada argumento e cada interpretação jurídica de cada resolução, sentença e documento. O que é incontestável é que os dois lados usaram e usam de assustadora violência um contra o outro e que não só os combatentes, mas também os cidadãos comuns, têm sofrido.

Os assentamentos israelenses na Cisjordânia se iniciaram em 1968. No começo do século 21, havia 400 mil israelenses vivendo em Gaza e na Cisjordânia (inclusive Jerusalém Oriental). Em muitos casos, o que denominavam assentamentos ou colônias já eram cidadezinhas bem estabelecidas.

Todas são ilegais pela Quarta Convenção de Genebra (1948), parte do que antes se chamava Lei da Guerra e hoje se conhece como direito humanitário internacional. A Quarta Convenção proíbe que os Estados assentem população civil em território ocupado. Tudo o que se faça com esse fim será ilegal, incluindo o que perpetue a situação. Foi essa a base do parecer de 2004 do Tribunal Internacional de Justiça que considera ilegal o muro que está sendo construído como barreira de segurança entre Israel e a Cisjordânia, pois partes de seu traçado ligam assentamentos ao território principal de Israel.

Em 1988, o Conselho Nacional Palestino (CNP), órgão legislativo da OLP, foi convencido pelo líder da organização, Yasser Arafat, a reconhecer as fronteiras israelenses de 1949. Isso implicava desistir de reivindicar a soberania sobre 78% da Palestina histórica e concentrar a luta na Cisjordânia e em Gaza.

Os israelenses, porém, tinham o direito de duvidar da firmeza dessas intenções, já que não se tomara nenhuma providência para alterar a Carta Nacional Palestina. Afinal, em 2006 o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) ainda não reconhecera Israel como Estado legal quando formou o novo governo da Autoridade Palestina (AP). A maioria dos observadores internacionais, entretanto, acreditava que, em alguma medida, isso acabaria acontecendo, mesmo que o Hamas adotasse uma designação para distinguir o legal do que considera legítimo.

Para os palestinos, a questão não é apenas a presença de colonos na Cisjordânia e (até 2005) em Gaza. É o controle israelense do território, o uso israelense dos recursos hídricos, as limitações que tudo isso impõe às suas perspectivas econômicas, a maneira pela qual são tratados pelas forças israelenses. A dignidade e a esperança dos palestinos, tanto como comunidade quanto como indivíduos, estão sob ataque permanente. Daí o ímpeto de revidar e levar a guerra aos civis israelenses. E, como é típico nos conflitos persistentes, as medidas que Israel toma para neutralizar a ameaça de violência acabam exacerbando o problema subjacente, mesmo que tenham algum impacto a curto prazo no reforço à segurança de Israel.

A Intifada e a Política

A Primeira Intifada foi um movimento popular que opôs às Forças Armadas de Israel jovens que atiravam pedras. As imagens que ela gerou conquistaram solidariedade internacional. A reputação de Israel fora prejudicada pela intervenção no Líbano em 1982, e agora o país encarava o risco do isolamento externo. O governo americano forçou Israel à conferência de paz de Madri, em 1991, mas esta logo empacou. Uma discreta iniciativa norueguesa, em 1993, teve mais sucesso. Israel queria uma maneira de se livrar da Intifada, e a OLP queria voltar do exílio tunisiano para a Palestina. Iniciou-se em Oslo, e assinou-se formalmente na Casa Branca, o acordo para estabelecer um processo de paz em etapas, que daria gradualmente mais autonomia aos palestinos.

A Intifada acabou e a OLP voltou para casa, mas não se instalou a paz verdadeira. O acordo de Oslo adiou as questões difíceis, segundo a teoria de que a concordância imediata sobre os problemas mais simples facilitaria depois a concordância sobre os mais complicados. Não era má teoria, só que, no caso, não funcionou. Militantes de ambos os lados enxergaram concessões demais e benefícios de menos. Os assentamentos não foram fechados e, a partir de 1996, começaram a expandir-se de novo, e houve insegurança e mortes de ambos os lados; aliás, mais israelenses morreram nos seis anos posteriores ao acordo de Oslo do que nos seis anteriores.

Outros quatro anos de negociação renderam intermitente progresso rumo a um acordo, mas os ganhos foram sempre incertos, ainda que o nível de violência tenha diminuído em 1998-9. A Segunda Intifada foi desencadeada pela visita de Ariel Sharon, então líder do partido Likud, à área que os israelenses conhecem como monte do Templo e os palestinos, como Haram al-Sharif. Sharon era militar famoso, ex-ministro da Defesa, linha-dura em matéria de segurança e franco defensor dos assentamentos. A visita, fosse provocativa, fosse inocente, resultou numa explosão de protesto. De início, a Segunda Intifada foi como a primeira, mas ganhou impulso à medida que a Jihad Islâmica, o Hamas e as Brigadas de Al-Aqsa realizavam atentados suicidas. Em resposta, Israel reocupou partes da Cisjordânia, sitiando o quartel-general de Yasser Arafat, em Ramallah. Ambos os lados levaram a guerra aos civis da outra parte, e ambos se justificavam pelos atos do oponente. As ações dos militantes palestinos se mostraram mais letais que na Primeira Intifada, e houve menor simpatia internacional pelos palestinos, sem que Israel encarasse o isolamento que conhecera em 1987-93.

Durante os anos do acordo de Oslo, a Autoridade Palestina teve pouca oportunidade de estabelecer boa governança na Cisjordânia e Gaza; grande parte de sua receita chegava como ajuda internacional através de Israel, cujas forças de segurança eram onipresentes mesmo quando a situação era pacífica. Mas até as poucas chances da AP foram desperdiçadas com o nepotismo, a corrupção, a incompetência e a violação de direitos humanos.

Quando começou a Segunda Intifada, Israel atacou e enfraqueceu tanto as forças de segurança da AP que elas não teriam conseguido agir de modo assertivo contra os atentados suicidas, mesmo se o desejassem.

A desilusão com a AP produziu apoio ao Hamas, fundado em 1988 a partir de um movimento de assistência social que surgira da Irmandade Muçulmana. Se a AP parecia incompetente, corrupta e fraca contra Israel, o Hamas passava a impressão de ser competente, limpo e forte. A morte de Arafat (2004) liberou a opinião pública palestina da lealdade ao movimento dele; em janeiro de 2006, o Hamas venceu as eleições da AP. Israel também está politicamente dividido. O abismo entre os partidários e os opositores do acordo de 1993 com a OLP foi grande, profundo e marcado pela agressividade. A sorte eleitoral oscilava entre o Likud e os trabalhistas. À proporção que avançava a Segunda Intifada, muitos israelenses passaram a ver os habitantes dos assentamentos não mais como heróis, mas como parte do problema. Mesmo entre os mais determinados defensores da ocupação da Cisjordânia e de Gaza cresceu o reconhecimento de que teria de haver ao menos uma retirada parcial, entre eles o próprio Sharon. Para adotar essa opção, ele precisou sair do Likud e formar outro partido, o Kadima ("Avante"). Embora sucessivos derrames tenham tirado Sharon da política, seu partido foi o mais votado na eleição de março de 2006. Naquele momento, a tarefa do Kadima era formar um governo de coalizão que implementasse a retirada limitada.

O Plano de Paz

Como primeiro-ministro, Sharon concluíra que a OLP não era um oponente com que valesse a pena negociar e resolvera impor um plano unilateral de paz. Este, anunciado em 2004, implicava a retirada de todos os assentamentos israelenses em Gaza e de alguns na Cisjordânia. Apesar da resistência dos colonos, a retirada de Gaza se concluiu em 2005. Da perspectiva palestina, os ganhos não foram reais: Israel abriu mão de 49 km2 e, no mesmo período, tomou 60 km2; em 2005, 8.500 colonos judeus deixaram Gaza e 14 mil se mudaram para a Cisjordânia.

Impor um plano de paz é tarefa espinhosa, que se mostra realista apenas quando o lado insatisfeito não tem absolutamente nenhuma opção de revide. O poderio militar de Israel é avassalador se comparado ao da AP e de todos os grupos armados palestinos combinados. E o muro que está sendo construído como barreira de segurança se destina a ser não apenas marco fronteiriço, mas também defesa contra infiltrações. No entanto, não é nada certo que o muro e a força militar avassaladora sejam suficientes para impedir que os homens-bomba cheguem a alvos civis em Israel. Se essas medidas fracassarem, os líderes israelenses talvez acabem lastimando os problemas inerentes ao plano geral de segurança elaborado em 2004-5.

Partes importantes do plano não estavam claras; por exemplo, se os palestinos teriam acesso ao vale do Jordão. Informações oficiais israelenses revelavam que eles ficariam presos entre o muro e o vale, com suas terras divididas em três áreas principais (uma ao norte de Nablus e Tulkarm, da qual as forças israelenses se retirariam; outra entre Nablus e Jerusalém;e a terceira ao sul de Jerusalém), além da zona ao redor de Jericó.

Cada uma delas seria cortada por estradas israelenses, que se destinariam primordialmente aos colonos e aos militares. Muros ao longo de algumas dessas estradas tornariam impossível atravessá-las a não ser nos postos de controle. Perto das estradas, não se permite nenhuma atividade agropecuária, construção ou obras. O traçado do muro faz que muitos assentamentos (inclusive zonas onde a construção de colônias está prevista mas ainda não foi executada) fiquem em contato direto com o território de Israel propriamente dito, dividindo terrenos agrícolas e tomando mais terras da Cisjordânia (incluindo as áreas onde moram palestinos).

Israel alega necessidade de segurança, mas a consequência dessas medidas é tornar mais difícil o cotidiano dos palestinos, complicando o comércio e enfraquecendo a economia. Pelo que se depreende do plano, a região palestina não estaria unificada e não poderia ser governada com eficiência. O risco é que tais condições continuem a alimentar o ressentimento e o ímpeto de retaliar.

Os partidos políticos israelenses a favor de abandonar parte dos assentamentos estavam divididos a respeito de como fazê-lo. O Kadima, com o bom desempenho na eleição de 2006, dispunha-se a prosseguir sem negociações, considerando o Hamas um parceiro ainda mais inaceitável que a OLP. Por outro lado, se o Hamas não corresponder às expectativas palestinas, talvez surja uma alternativa mais radical, da mesma maneira que o Hamas e a Jihad Islâmica foram a alternativa radical à pragmática OLP."

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"Atlas do Oriente Médio"
Autor: Dan Smith
Editora: Publifolha

Thursday, November 27, 2008

Angels

within temptation

Wednesday, November 19, 2008

Wednesday, November 12, 2008

SER ESPIRITUAL


Ser espiritual não é ajoelhar-se numa igreja e repetir mecanicamente vinte vezes uma determinada oração, nem assistir por obrigação a uma cerimónia ou ritual religioso.
Ser espiritual é entender como você, ser humano, só com a sua presença tem o poder de mudar a vida do mundo inteiro... só com um simples sorriso pode alegrar a vida de uma pessoa que esteja muito triste... só com um abraço pode reconduzir alguém extraviado para o seu lar...
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Há muitas maneiras de ser espiritual e o exercício da espiritualidade acontece com a prática de atitudes ligadas ao Amor.
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Todo o líder ou dirigente obviamente tem que conduzir alguém e, portanto, precisa ter um seguidor. Quem são os seguidores? São aquelas pessoas que se encarregam de dar corpo para a experiência que o dirigente recebeu e dirigiu... justamente para que outros consigam o potencial necessário para concretizá-la.
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«Por que será que eu preciso depender dos outros ? pergunta um seguidor. Será que nunca poderei dar o primeiro passo? Por que sempre tenho que estar à sombra dos outros? Como posso ser espiritual, se sinto uma insegurança que não me permite conciliar as minhas necessidades com as dos demais?»
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O seu grande potencial é justamente o espírito de colaboração que possui. É o que faz com que você seja único e também é o que caracteriza a sua missão de vida: a sua disposição em dispôr da energia necessária de cooperação que ajuda a materializar um objectivo que também é compartilhado por outras pessoas... Por conseguinte, a sua energia será somada à dos outros – que, como você, estão a colocar a intenção ao serviço de uma causa compartilhada. Consequentemente, o que seria do condutor sem você? Não seria ninguém. Se um líder não possui seguidores, a quem poderá conduzir? Com o espírito de colaboração mútua, é disponibilizado ao dirigente o que ele precisa para materializar a sua missão... enquanto o dirigente lhe transmite o ensinamento de vida que precisa para alcançar a sua própria visão: a de que você poderia ser algo mais do que um cooperador, de que poderia alcançar o seu próprio poder: o de dirigir a sua própria vida e decidir quando e como fazer a sua vontade...
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Também poderíamos analisar o papel de um executivo, de um empresário ou de um comerciante... Na sua sociedade, estas pessoas costumam ser etiquetadas de "materialistas". Em alguns dos seus cenários, quando alguém chama uma pessoa de "materialista", parece que está a insultado ? É mau ser materialista?"
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«Eu me considero muito espiritual... mas também reconheço que sou materialista. Por causa disto, sinto uma grande necessidade de ter êxito na vida e de ser reconhecido por minhas conquistas materiais. Isto faz com que eu persiga a multiplicação do meu património, pois assim estarei em condições de oferecer segurança material a todos aqueles que dependem economicamente de mim. Porém, às vezes me sinto impuro, ainda mais quando tenho que impôr – talvez de um modo rude – os meus critérios materialistas para pessoas que não entendem que essa é a minha natureza, como também uma das minhas virtudes. Será possível eu conseguir conciliar o meu potencial humano de materialização com a busca do equilíbrio espiritual?»
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Já parou para pensar que foi graças a sua habilidade de construir realidades que levou as pessoas do seu entorno a dependerem de você para alcançar objectivos concretos ou ampliar recursos materiais? Por quê? Porque você, com o seu toque de Midas, transforma em ouro tudo o que toca! Já pensou quantas pessoas invejam o seu toque de Midas? Invejam porque não sabem qual é o segredo que você possui para conquistar tudo o que consegue. Pensou no alcance de tudo o que você está ensinando àqueles que não sabem como fazer? Sabia que você se converte em um mestre da arte da materialização de bens tangíveis diante destas pessoas? Elas gostariam de o "copiar" porque, no fundo, questionam qual é o seu segredo. Elas desejam aprender com você. Aí que entra em jogo a atitude espiritual. Se você, empresário, executivo, comerciante, banqueiro – entende que o seu papel nesta vida não é somente produzir riquezas a granel, mas também ensinar outras pessoas a produzi-las... com o seu exemplo terá se convertido em um verdadeiro mestre na arte da materialização... e isto, meus amigos, "é espiritual".
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Autor: Kyron

Thursday, November 06, 2008

Wednesday, November 05, 2008

Sunday, November 02, 2008

A ARTE DA CONVIVENCIA

Conta uma lenda dos índios sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:
- Nós amamo-nos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis.
Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!
Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.
No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves.
O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.
E agora, o que faremos? Os jovens perguntaram.
-Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno.
Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se guerrearem.
Então o velho disse:
-Jamais esqueçam o que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a magoarem-se um ao outro.


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Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.


Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas.

We Sing the Forest Electric

Hunting - Lewis Black

Lewis Black - The Old Testament

Monday, October 27, 2008

Tuesday, October 21, 2008

Sunday, October 19, 2008

MULHERES (LUIS FERNANDO VERISSIMO)

"Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.

Pare para refletir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista?

E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?

E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?

E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?
O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!
"Leve um sapato extra na mala, querido.
Vai que você pisa numa poça..."
Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...

O sexto-sentido não faz sentido!

É a comunicação direta com Deus!
Assim é muito fácil...
As mulheres são mães!

E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?

E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...

Tudo isso é meio mágico...
Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).

As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?

Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...

É choro feminino. É choro de mulher...

Já viram como as mulheres conversam com os olhos?

Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.
Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar.
E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem?

Elas conhecem todos...

Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens!
E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.

EN-FEI-TI-ÇAM !

E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro!
Embora algumas disfarcem e estudem Exatas...

Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa?
Qualquer um que ama se aproxima de Deus.
E com as mulheres também é assim.

O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas.
É sabido que as mulheres confundem sexo e amor.
E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.
Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.
Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo-amor.
É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.
E levitam.
Algumas até voam.
Mas os homens não sabem disso.
E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento
que os faz dormir nessa hora."

MARTE VS VENUS

Nunca tinha entendido por que as necessidades sexuais dos homens e das mulheres são tão diferentes.
Nunca tinha entendido tudo isso de Marte e Vênus. E nunca tinha entendido por que
os homens pensam com a cabeça e as mulheres com o coração.
Uma noite, semana passada, minha mulher e eu estávamos indo para a cama. Bom, começamos a ficar à vontade, fazer carinhos, e nesse momento, ela fala:

"Acho que agora não quero, só quero que você me abrace".

Eu falei: "O QUEEEEEE??????"

Ela falou: "Você não sabe se conectar com as minhas necessidades emocionais como mulher".

Comecei a pensar onde podia ter falhado.
No final, assumi que naquela noite não ia rolar nada, virei e dormi.
No dia seguinte fomos a um grande hipermercado, com muitas lojas dentro dele.
Dei uma volta enquanto ela experimentava três modelitos caríssimos. Como não podia decidir por um ou outro, falei para comprar os três.
Então ela me falou que precisava de uns sapatos que combinassem, a R$ 200,00 cada par. Respondi que tudo bem. Depois fomos à seção de joalheria, de onde saiu com uns brincos de diamantes. Estava tão emocionada!
Deveria estar pensando que fiquei louco, agora penso que estava me testando quando pediu também uma raquete de tênis, porque nem tênis ela joga.
Acredito que acabei com seus esquemas e paradigmas quando falei que sim.
Ela estava quase excitada sexualmente depois de tudo isso; Vocês tinham que ver a carinha dela, toda feliz!
Quando ela falou: "Vamos passar no caixa para pagar" , tive dificuldade para me
segurar ao falar com ela:

"Não, meu bem, acho que agora não quero comprar tudo isso".

Ela ficou pálida. Ainda falei:

"Só quero que você me abrace".

No momento em que começou a ficar com cara de querer me matar, falei:

"Você não sabe se conectar com as minhas necessidades financeiras como homem.."

Acredito que o sexo acabou para mim até o natal de 2008...

>Luis Fernando Veríssimo

TERESA SALGUEIRO - ADORO ESSA CANTORA PORTUGUESA, AQUI ENTRE NOS ALEM DE VOZ BONITA E TALENTO , ELA E' MUITO LINDINHA.....




MUSICAS P MONICA - ESPERO Q VC GOSTE

Monday, October 06, 2008

MARIO QUINTANA - PARA LER -APRENDER - E REFLETIR...............

Biografia Mario Quintana

Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista. É considerado um dos maiores poetas brasileiros do século 20.

Mario de Miranda Quintana nasceu prematuramente na noite de 30 de julho de 1906, na cidade de Alegrete, situada na fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Seus pais, o farmacêutico Celso de Oliveira Quintana e Virgínia de Miranda Quintana, ensinaram ao poeta aquilo que seria uma de suas maiores formas de expressão - a escrita. Coincidentemente, isso ocorreu pelas páginas do jornal Correio do Povo, onde, no futuro, trabalharia por muitos anos de sua vida.

O poeta também inicia na infância o aprendizado da língua francesa, idioma muito usado em sua casa. Em 1915 ainda estuda em Alegrete e conclui o curso primário, na escola do português Antônio Cabral Beirão. Aos 13 anos, em 1919, vai estudar em regime de internato no Colégio Militar de Porto Alegre. É quando começa a traçar suas primeiras linhas e publica seus primeiros trabalhos na revista Hyloea, da Sociedade Cívica e Literária dos Alunos do Colégio Militar.

Cinco anos depois sai da escola e vai trabalhar como caixeiro (atendente) na Livraria do Globo, contrariando seu pai, que queria o filho doutor. Mas Mario permanece por lá nos três meses seguintes. Aos 17 anos publica um soneto em jornal de Alegrete, com o pseudônimo JB. O poema era tão bom que seu Celso queria contar que era pai do poeta. Mas quem era JB? Mario, então, não perde a chance de lembrar ao pai que ele não gostava de poesia e se diverte com isso.

Em 1925 retorna a Alegrete e passa a trabalhar na farmácia de propriedade de seu pai. Nos dois anos seguintes a tristeza marca a vida do jovem Mario: a perda dos pais. Primeiro sua mãe, em 1926, e no ano seguinte, seu pai. Mas a alegria também não estava ausente e se mostra na premiação do concurso de contos do jornal Diário de Notícias de Porto Alegre com A Sétima Passagem e na publicação de um de seus poemas na revista carioca Para Todos, de Alvaro Moreyra.

Corre o ano de 1929 e Mario já está com 23 anos quando vai para a redação do jornal O Estado do Rio Grande traduzir telegramas e redigir uma seção chamada O Jornal dos Jornais. O veículo era comandado por Raul Pilla, mais tarde considerado por Quintana como seu melhor patrão.

A Revista do Globo e o Correio do Povo publicam seus versos em 1930, ano em que eclode o movimento liderado por Getúlio Vargas e O Estado do Rio Grande é fechado. Quintana parte para o Rio de Janeiro e torna-se voluntário do 7º Batalhão de Caçadores de Porto Alegre. Seis meses depois retorna à capital gaúcha e reinicia seu trabalho na redação de O Estado do Rio Grande.

Em 1934 a Editora Globo lança a primeira tradução de Mario. Trata-se de uma obra de Giovanni Papini, intitulada Palavras e Sangue. A partir daí, segue-se uma série de obras francesas traduzidas para a Editora Globo. O poeta é responsável pelas primeiras traduções no Brasil de obras de autores do quilate de Voltaire, Virginia Woolf, Charles Morgan, Marcel Proust, entre outros.

Dois anos depois ele decide deixar a Editora Globo e transferir-se para a Livraria do Globo, onde vai trabalhar com Erico Verissimo, que lembra de Quintana justamente pela fluência na língua francesa. É por esta época que seus textos publicados na revista Ibirapuitan chegam ao conhecimento de Monteiro Lobato, que pede ao poeta gaúcho uma nova obra. Quintana escreve, então, Espelho Mágico, que só é publicado em 1951, com prefácio de Lobato.

Na década de 40, Quintana é alvo de elogios dos maiores intelectuais da época e recebe uma indicação para a Academia Brasileira de Letras, que nunca se concretizou. Sobre isso ele compõe, com seu afamado bom humor, o conhecido Poeminha do Contra.

Como colaborador permanente do Correio do Povo, Mario Quintana publica semanalmente Do Caderno H, que, conforme ele mesmo, se chamava assim, porque era feito na última hora, na hora “H”. A publicação dura, com breves interrupções, até 1984. É desta época também o lançamento de A Rua dos Cataventos, que passa a ser utilizado como livro escolar.

Em agosto de 1966 o poeta é homenageado na Academia Brasileira de Letras pelos ilustres Manuel Bandeira e Augusto Meyer. Neste mesmo ano sua obra Antologia Poética recebe o Prêmio Fernando Chinaglia de melhor livro do ano. No ano seguinte, vem o título de Cidadão Honorário de Porto Alegre. Esta homenagem, concedida em 1967, e uma placa de bronze eternizada na praça principal de sua terra natal, Alegrete, no ano seguinte, sempre eram citadas por Mario como motivo de orgulho. Nove anos depois, recebe a maior condecoração que o Governo do Rio Grande do Sul concede a pessoas que se destacam: a medalha Negrinho do Pastoreio.

A década de 80 traz diversas honrarias ao poeta. Primeiro veio o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra. Mais tarde, em 1981, a reverência veio pela Câmara de Indústria, Comércio, Agropecuária e Serviços de Passo Fundo, durante a Jornada de Literatura Sul-rio-grandense, de Passo Fundo.

Em 1982, outra importante homenagem distingue o poeta. É o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Oito anos depois, outras duas universidades, a Unicamp, de Campinas (SP), e a Universidade Federal do Rio de Janeiro concedem o mesmo tipo de honraria a Mario Quintana. Mas talvez a mais importante tenha vindo em 1983, quando o Hotel Majestic, onde o poeta morou de 1968 a 1980, passa a chamar-se Casa de Cultura Mario Quintana. A proposta do então deputado Ruy Carlos Ostermann obteve a aprovação unânime da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Ao comemorar os 80 anos de Mario Quintana, em 1986, a Editora Globo lança a coletânea 80 Anos de Poesia. Três anos depois, ele é eleito o Príncipe dos Poetas Brasileiros, pela Academia Nilopolitana de Letras, Centro de Memórias e Dados de Nilópolis e pelo jornal carioca A Voz. Em 1992, A Rua dos Cataventos tem uma edição comemorativa aos 50 anos de sua primeira publicação, patrocinada pela Ufrgs. E, mesmo com toda a proverbial timidez, as homenagens ao poeta não cessam até e depois de sua morte, aos 88 anos, em 5 de maio de 1994.



Bibliografia:


- A Rua dos Cata-ventos (1940)
- Canções (1946)
- Sapato Florido (1948)
- O Batalhão de Letras (1948)
- O Aprendiz de Feiticeiro (1950)
- Espelho Mágico (1951)
- Inéditos e Esparsos (1953)
- Poesias (1962)
- Antologia Poética (1966)
- Pé de Pilão (1968) - literatura infanto-juvenil
- Caderno H (1973)
- Apontamentos de História Sobrenatural (1976)
- Quintanares (1976) - edição especial para a MPM Propaganda.
- A Vaca e o Hipogrifo (1977)
- Prosa e Verso (1978)
- Na Volta da Esquina (1979)
- Esconderijos do Tempo (1980)
- Nova Antologia Poética (1981)
- Mario Quintana (1982)
- Lili Inventa o Mundo (1983)
- Os melhores poemas de Mario Quintana (1983)
- Nariz de Vidro (1984)
- O Sapato Amarelo (1984) - literatura infanto-juvenil
- Primavera cruza o rio (1985)
- Oitenta anos de poesia (1986)
- Baú de espantos ((1986)
- Da Preguiça como Método de Trabalho (1987)
- Preparativos de Viagem (1987)
- Porta Giratória (1988)
- A Cor do Invisível (1989)
- Antologia poética de Mario Quintana (1989)
- Velório sem Defunto (1990)
- A Rua dos Cata-ventos (1992) - reedição para os 50 anos da 1a. publicação.
- Sapato Furado (1994)
- Mario Quintana - Poesia completa (2005)
- Quintana de bolso (2006)

No exterior:

- Em espanhol:
- Objetos Perdidos y Otros Poemas (1979) - Buenos Aires - Argentina.
- Mario Quintana. Poemas (1984) - Lima, Peru.


*PENSAMENTOS:


"[O Trágico Dilema]
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro."
Mário Quintana

"A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe."
Mário Quintana

"A amizade é um amor que nunca morre."
Mário Quintana

"A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!"
Mário Quintana

"A poesia não se entrega a quem a define."
Mario Quintana

"A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda."
Mário Quintana

"Ah, esses moralistas... Não há nada que empeste mais do que um desinfetante!"
Mário Quintana

"Mas o que quer dizer este poema? - perguntou-me alarmada a boa senhora.
E o que quer dizer uma nuvem? - respondi triunfante.
Uma nuvem - disse ela - umas vezes quer dizer chuva, outras vezes bom tempo..."
Mário Quintana

"Autodidata é um ignorante por conta própria."
Mário Quintana


"DA OBSERVAÇÃO
Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio…"
Mário Quintana

"Adicionar Na coleção de 16 pessoasMais Informação DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!"
Mário Quintana

"O verdadeiro gentleman compra sempre três exemplares de cada livro: um para ler, outro para guardar na estante e o último para dar de presente."
Mário Quintana

"Dizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo... Sim, ele poderá convencer os outros de sua angelitude - mas que trabalheira!"
Mário Quintana

"DO AMOROSO ESQUECIMENTO
Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?"
Mário Quintana

"DOS MILAGRES
O milagre não é dar vida ao corpo extinto,
Ou luz ao cego, ou eloqüência ao mudo...
Nem mudar água pura em vinho tinto...
Milagre é acreditarem nisso tudo!"
Mário Quintana

"E um dia os homens descobrirão que esses discos voadores estavam apenas estudando a vidas dos insetos..."
Mário Quintana

"Esquece todos os poemas que fizeste. Que cada poema seja o número um."
Mário Quintana

"Esses padres conhecem mais pecados do que a gente..."
Mário Quintana

"Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove - não poderão ir para o Céu! Lá faz sempre bom tempo..."
Mário Quintana

"Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos."
Mário Quintana

"Há uns que morrem antes; outros depois. O que há de mais raro, em tal assunto, é o defunto certo na hora exata."
Mário Quintana

"Mas que susto não irão levar essas velhas carolas se Deus existe mesmo..."
Mário Quintana

Tuesday, September 23, 2008

O Paradoxo do Nosso Tempo

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.


Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.


Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’.


Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer ‘eu teamo’ à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame… Ame muito.


Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem! Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

Monday, September 22, 2008

Sunday, September 21, 2008

LIXO - CRONICA DE LUIS FERNANDO VERISSIMO





Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.

_ Bom dia...

_Bom dia.

_ A senhora é do 610.

_ E o senhor é do 612.

_ É.

_ Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...

_ Pois é...

_ Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...

_ O meu quê?

_ O seu lixo.

_ Ah...

_ Reparei que nunca é muito. Sua família deve se pequena...

_ Na verdade sou só eu.

_ Mmmmm. Notei também que o senhor usa muita comida em lata.

_ É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...

_ Entendo.

_ A senhora também...

_ Me chame de você

_ Você também perdoe a minha indiscrição, mas também tenho visto alguns restos de comida em seu lixo, champignons, coisas assim...

_ É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro sozinha, às vezes sobra...

_ A senhora... Você não tem família.

_ Tenho , mas não aqui.

_ No Espírito Santo.

_ Como é que você sabe?

_ Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito santo.

_ É. Mamãe escreve todas as semanas.

_ Ela é professora?

_ Isso é incrível? Como foi que você adivinhou?

_ Pela letra no envelope. Achei que fosse letra de professora.

_ O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.

_ Pois é...

_ No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.

_ É.

_ Más notícias?

_ Meu pai. Morreu.

_ Sinto muito.

_ Ele já estava bem velhinho. Lá no sul. Há tempos não nos víamos.

_ Foi por isso que você começou a fumar?

_ Como é que você sabe?

_ De um dia para o outro começaram a aparecera catreiras de cigarros amassadas no seu lixo.

_ É verdade. Mas consegui parar outra vez.

_ Eu, nunca fumei.

_ Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimidos no seu lixo...

_ Tranqüilizantes. foi uma fase. Já passou.

_ Você brigou com o namorado, certo?

_ Isso você também descobriu no lixo?

_ Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel.

_ É, chorei bastante, mas já passou.

_ Mas hoje ainda têm uns lencinhos...

_ É que estou comum pouco de coriza.

_ Ah.

_ Vejo muitas revistas de palavras cruzadas no seu lixo.

_ É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.

_ Namorada?

_ Não.

_ Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.

_ Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.

_ Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte.

_ Você já está analizando o meu lixo!

_ Não posso negar que o seu lixo me interessou.

_ Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.

_ Não! Você viu meus poemas?

_ Vi e gostei muito.

_ Mas são muito ruins!

_ Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. eles só estavam dobrados.

_ Se eu soubese que você ia ler...

_ Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?

_ Acho que não. Lixo é domínio público.

_ Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra da vida dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?

_ Bom, aí você está indo longe demais no lixo. Acho que...

_ Ontem no seu lixo...

_ O quê?

_ Me enganei, ou éram cascas de camarão?

_ Acertou. Comprei alguns camarões graúdos e descasquei.

_ Eu adoro camarão.

_ Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...

_ Jantar juntos?

_ É.

_ Não quero dar trabalho.

_ Trabalho nenhum.

_ Vai sujar a sua cozinha.

_ Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.

_ No seu lixo ou no meu?




(Extraído de "O Analista de Bagé")

Friday, September 12, 2008

Wednesday, September 10, 2008

Seat Girls -

Seat Girls - Ceci n'est pas une pub pour voiture
Video sent by Clembiwan

sweet......i mean i just add this video on my blog , cos i like the song....

Monday, September 01, 2008

ZEITGEIST,THE MOVIE

Oi hoje o unclemarcos postou um filme...vale a pena ver.. vcs vao ficar shocados, religiao, guerra, e poder..assistam..e meditem.muito importante filme..
Grande beijo p todos.

Tuesday, August 19, 2008

Saturday, July 26, 2008

FALECEU A PESSOA Q ATRAPALHAVA A SUA VIDA


Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".


LUIS FERNANDO VERISSIMO

VISOES DA VIDA


Luiza, dois aninhos, estava me olhando com aquele misto de curiosidade e receio típico dos bebês por trás das grades da casa onde mora com a mãe. De repente, começou a “brincar de cuti”, como dizem lá na minha terra. Aposto que você conhece a brincadeira, mesmo que estranhe o nome: ela se escondia atrás da parede e logo depois espichava o pescoço para mostrar a carinha de novo, repetindo o processo várias e várias vezes. Crianças novinhas, por um desses mistérios do Universo, adoram fazer isso. (O adulto que entra no jogo fica encarregado de exclamar “cuti!” toda vez que o bebê mostra o rosto de novo, daí o nome da brincadeira.)

Luiza é um bebê chimpanzé, o que explica o meu espanto ao vê-la brincar exatamente como uma criança humana da mesma idade. O fato é que nenhum compêndio sobre comportamento primata, nenhum documentário de TV é capaz de preparar alguém para o primeiro contato direto com um grande macaco – a categoria que engloba, além dos chimpanzés comuns, os bonobos (ou chimpanzés-pigmeus), gorilas e orangotangos. As últimas décadas de pesquisa mostraram com riqueza de detalhes como a vida social, comportamental e cognitiva desses bichos é complexa e – sem querer fugir do clichê – demasiado humana. O que nos leva à questão óbvia: o que devemos fazer com esse conhecimento?

Alguns dos mais destacados cientistas e filósofos do mundo, entre eles o zoólogo Richard Dawkins e a primatóloga Jane Goodall, dizem saber a resposta. Para eles, a única atitude moralmente aceitável é instituir uma Declaração Universal dos Direitos dos Grandes Macacos, promulgada pela ONU, à semelhança da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Esse é o objetivo do GAP (sigla inglesa para “Projeto Grandes Macacos”), que prevê três direitos inalienáveis para esses primatas: o direito à vida; o direito à liberdade; e o direito a não ser torturado.

Parece loucura? Não depois de uma visita ao lar de Luiza, o santuário de chimpanzés em Sorocaba (interior paulista) que é o braço brasileiro do GAP. É lá que o empresário de origem cubana Pedro Ynterian abriga cerca de 40 animais, quase todos oriundos de zoológicos ou circos, muitos com histórico de maus-tratos. A analogia que vem à mente para descrever o lugar é uma mistura de orfanato com hospital psiquiátrico.

Para os bichos mais jovens ou para Luiza, que tem a sorte de contar com a companhia da mãe, ainda são grandes as chances de levar uma vida normal. Os adultos, porém, têm seqüelas visíveis. O lado ruim de pertencer a uma espécie muito inteligente e com vocação para a vida social complexa é que qualquer perturbação nessa trajetória pode causar problemas sérios.

É o caso de vários dos chimpanzés do santuário, muitos dos quais “adotados” ainda bebês por famílias humanas, sem que elas se dessem conta de que, em quatro ou cinco anos, o bichinho de estimação teria dentes afiados e uma força equivalente à de um homem adulto. O resultado: dentes arrancados ou marcas de correntes pesadas no corpo. Viver cercado por gente também deixou os bichos totalmente despreparados para o contato com membros da própria espécie – quase todos os machos do santuário são impotentes, e as fêmeas, caso engravidem, correm o risco de não saber cuidar dos próprios filhotes, ou até de machucá-los. Há pouquíssima esperança de que mesmo os mais jovens consigam aprender a se virar sozinhos na natureza algum dia.

Somam-se ao efeito devastador do cativeiro sobre esses bichos os feitos de que eles são capazes. Os grandes macacos se reconhecem no espelho, são mestres em fabricar e usar instrumentos e possuem suas próprias tradições culturais (que variam de lugar para lugar, e de bando para bando). Têm laços familiares e amizades duradouras, além de alianças “políticas”. E, ao que tudo indica, travam “guerras”.

Esse potencial bélico, no entanto, não é nem de longe suficiente para protegê-los de nós. Entre a caça para a obtenção de carne e a destruição de seu habitat, os grandes macacos estão sendo empurrados para a extinção. Nenhuma das espécies dos bichos conta hoje com uma população superior a poucas dezenas de milhares de indivíduos.

O trabalho do GAP tem conseguido alguns avanços importantes – o governo britânico, por exemplo, proibiu recentemente o uso de grandes macacos para pesquisa médica. Por outro lado, é compreensível que muita gente critique o que considera exagero nesse tipo de iniciativa.

Para começo de conversa, a semelhança impressionante entre nós e eles não anula o fato de que ainda há um abismo nos separando. As pessoas adoram citar o número mágico de 99% de semelhança nas “letras” químicas de DNA entre humanos e chimpanzés. Mas, como bem lembra o meu amigo Marcelo Nóbrega, geneticista da Universidade de Chicago (EUA), essa diferença aparentemente mínima se reflete em nada menos que 55% dos nossos genes: essa é a fração das nossas proteínas (codificadas pelos genes) que são diferentes das dos nossos primos. E, afinal de contas, será que já não temos problemas suficientes para fazer com que respeitem os direitos humanos? Para que inventar?

Em última instância, e independentemente do que o GAP conseguirá, esse me parece um daqueles casos em que a nova perspectiva do mundo trazida pela ciência precisa ter um impacto sobre a maneira como lidamos com esse mundo. No fundo, o que menos importa é saber se os grandes macacos são capazes de sentir e pensar exatamente como nós.

Nós não condicionamos a dignidade humana de um deficiente físico ou mental à sua capacidade de entender o teorema de Pitágoras ou de usar um computador, mas ao fato de pertencer à família humana. Da mesma forma, está mais do que na hora de respeitar a complexidade e o potencial de outras formas de vida não pelos moldes nos quais queremos encaixá-las, mas pelo que elas são – membros da nossa família, parentes apenas um pouco mais distantes.

Não vejo como esse salto de imaginação possa desviar nossa atenção do esforço para que os direitos da humanidade sejam mais respeitados. Não dizem por aí que o que mais falta é tolerância com as diferenças? Pois os grandes macacos nos põem diante do desafio de encarar a quintessência do diferente e, ao olhá-lo com o devido cuidado, reconhecer finalmente que ele é também nosso igual.

REINALDO LOPES
REPORTER DA EDITORA CIENCIA E SAUDE

EYLENA ISINBAYEVA....(GATISSIMA)...EU ESTOU TORCENDO POR ELA NAS OLIMPIADAS, DA CHINA,. E VCS?


Wednesday, July 23, 2008


Russian athletics star Yelena Isinbayeva set a new world pole vault record of 5.03 meters (16 feet, 6 inches) Saturday at the Golden Gala meet in Rome. Here's the video:The 26-year-old Isinbayeva won the gold medal in 2004 in Athens, and she's the heavy favorite to win gold again in Beijing.

Yelena Isinbayeva Detailed Biography
Russia's Yelena Isinbayeva, born June 3, 1982 in Volgograd, is the youngest of them with her compatriot Svetlana Feofanova two years older and veteran American Stacy Dragila some twelve years her senior. At the world indoor championships in March 2004 Isinbayeva added the indoor world record to her outdoor one (4.86m indoor and 4.82m out) to lay down the challenge to her two peers. She only came to the discipline at the age of 14 but took part at the junior world championships in 1998, clearing 4m, some way off then world record holder Australia's Emma George at 4.59m. She improved rapidly however and was junior world champion in 2000 before moving up to senior competition. In 2002 she won a merciless struggle with Feofanova before losing out and settling for silver in the final of the European championships to Germany's Yvonne Buschbaum in Munich. But six weeks ahead of the 2003 world championships in Paris she established a new world record of 4.82m, therefore making her favourite for the world gold, but could only manage third behind winner Feofanova and Germany's Annika Becker. 2004 has seen the indoor world record beaten several times with Isinbayeva putting three centimetres on in February in Donetsk before Feofanova went 1cm higher a week later in Athens. Face to face at the Budapest indoor world championships in March the younger woman reclaimed her record and won gold while Feofanova contented herself with a bronze behind Dragila in second. In Hungary the youngster actually made a vain attempt at the symbolic 5m bar, perhaps just to rattle her opponents.

Performances
World Championships: Pole vault: 3rd (2003)
European Championships: Pole vault: 2nd (2002)
World Indoor Championships: Pole vault: 1st (2004), 2nd (2003)
World Junior Championships: Pole vault: 1st (2000)

Yelena ISINBAEVA 5.03 world record - golden gala 2008

Womens Pole Vault World Record - 5.01M - Yelena Isinbayeva

YELENA ISINBAEVA - SEXY slideSHOW - CALL on ME

Yelena Isinbaeva - DM REMIX - ENJOY T SILENCE

YELENA Isinbaeva - GREECE GP - SEXY BABY

Yelena Isinbaeva - Paris 2006 - wm

Tuesday, July 22, 2008

COMO UM ADVOGADO TERMINA O SEU NAMORO....

Prezada Otaviana de Albuquerque Pereira Lima da Souza e Silva,

Face aos acontecimentos de nosso relacionamento, venho por meio desta, na qualidade de homem que sou, apesar de Vossa Senhoria não me deixar demonstrar, uma vez que não me foi permitido devassar vossa lascívia, retratar-me formalmente, de todos os termos até então empregados à sua pessoa, o que faço com supedâneo no que segue:

A) DA INICIAL MÁ-FÉ DE VOSSA SENHORIA:

1.1. CONSIDERANDO QUE nos conhecemos na balada e que nem precisei perguntar seu nome direito, para logo chegar te beijando;

1.2. CONSIDERANDO seu olhar de tarada enquanto dançava na pista esperando eu me aproximar.

1.3. CONSIDERANDO QUE com os beijos nervosos que trocamos naquela noite, V.Sa me induziu a crer que logo estaríamos explorando nossos corpos, em incessante e incansável actividade sexual. Passei então, a me encontrar com Vossa Senhoria.

B) DOS PREJUÍZOS EXPERIMENTADOS:

2.1. CONSIDERANDO QUE fomos ao cinema e fui eu quem pagou as entradas, sem se falar no jantar após o filme.

2.2. CONSIDERANDO QUE já levei Vossa Senhoria em boates das mais badaladas e caras, sendo certo que fui eu, de igual sorte, quem bancou os gastos.

2.3. CONSIDERANDO QUE até à praia já fomos juntos, sem que Vossa Senhoria gastasse um centavo sequer, eis que todos os gastos eram por mim experimentados, e que Vossa Senhoria não quis nem colocar biquíni alegando que estava ventando muito.

C) DAS RAZÕES DE SER DO PRESENTE:

3.1. CONSIDERANDO AINDA QUE até a presente data, após o longínquo prazo de duas semanas, Vossa Senhoria não me deixou tocar, sequer na sua panturrilha.

3.2. CONSIDERANDO QUE Vossa Senhoria ainda não me deixa encostar a mão nem na sua cintura com a alegaçãozinha barata de que sente cócegas.

D) DECIDO SOBRE NOSSO RELACIONAMENTO O SEGUINTE:

4.1. Vá até a mulher de vida vairada que também é sua progenitora, pois eu não sou mais um ser humano do sexo masculino que usa calças curtas e a atividade sexual não é para mim, um lazer, mas sim uma necessidade premente.

4.2. Não me venha com 'colóquios flácidos para acalentar bovinos' (conversa pra boi dormir) de que pensava que eu era diferente.

4.3. Saiba que vou te processar por me iludir aparentando ser a mulher dos meus sonhos, e, na verdade, só me fez perder tempo, dinheiro e jogar elogios fora, além de me abalar emocionalmente.

Sinceramente, sem mais para o momento, fique com o meu cordial 'vá tomar no meio do olho do orifício rugoso localizado na região infero-lombar de sua anatomia' que esse relacionamento já inflou o volume da minha bolsa escrotal! Dou assim por encerrado o nosso relacionamento, nada mais subsistindo entre nós, salvo o dever de indemnização pelos prejuízos causados.

PARA QUEM GOSTA DE PERNAS...AQUI ESTA UMA ALEMOA, COM 1 METRO E 34 CENTRIMETOS DE PERNAS, A ALTURA DELA E' 1 METRO E 96 CENTRIMETOS....EU GOSTEI

Monday, July 21, 2008

VERISSIMO-ESPERO Q GOSTEM, MUITO ENGRACADO.

Eu nunca havia entendido porque as necessidades sexuais dos homens e das mulheres são tão diferentes.

Nunca tinha entendido isso de 'Marte e Vénus'.
E nunca tinha entendido porque os homens pensam com a cabeça e as mulheres com o coração.

Uma noite, na semana passada, minha mulher e eu estávamos indo para a cama.
Bem, começamos a ficar a vontade, fazer carinhos, provocações, o maior 'T' e, nesse momento, ela parou e me disse:

- Acho que agora não quero, só quero que você me abrace...
Eu falei: - O QUÊÊÊ?
Ela falou: - Você não sabe se conectar com as minhas necessidades emocionais como mulher.

Comecei a pensar no que podia ter falhado. No final, assumi que aquela noite não ia rolar nada, virei e dormi. No dia seguinte, fomos ao shopping. Entramos em uma grande loja de departamentos. Fui dar uma volta enquanto ela experimentava três modelitos caríssimos. Como estava difícil escolher entre um ou outro, falei para comprar os três. Então, ela me falou que precisava de uns sapatos que combinassem a R$ 200,00 cada par. Respondi que tudo bem.
Depois fomos a secção de joalharia, onde gostou de uns brincos de diamantes e eu concordei que comprasse. Estava tão emocionada!!! Deveria estar pensando que fiquei louco. Acho até que estava me testando quando pediu uma raquete de ténis, porque nem ténis ela joga. Acredito que acabei com seus esquemas e paradigmas quando falei que sim. Ela estava quase excitada sexualmente depois de tudo isso. Vocês tinham que ver a carinha dela, toda feliz!

Quando ela falou: - Vamos passar no caixa para pagar, amor?
Daí eu disse: - Acho que agora não quero mais comprar tudo isso, meu bem...
Só quero que você me abrace. Ela ficou pálida. No momento em que começou a ficar com cara de querer me matar, falei: - Você não sabe se conectar com as minhas necessidades financeiras de homem.

Vinguei-me! Mas acredito que o sexo acabou pra mim até o Natal de 2010 ...!

Luís Fernando Veríssimo

Sunday, July 20, 2008

LUIS FERNANDO VERISSIMO.....ESPERO Q GOSTEM...UMA BOA SEMANA P TODOS.

M = Mulher
H = Homem

(Entra em casa)
M - Oi!
H - Oi!
M - Trabalhou muito?
H - Sim.
M - Tá cansado?
H - Um pouco.
M - Toma um banho!
H - Vou sim... preciso....... (Banho.)
M - Ué... vai sair?
H - Vou dar uma volta.
M - Sozinho?
H - É... sozinho.
M - Vai aonde?
H - Por aí.
M - Sozinho?
H - É.
M - Certeza?
H - Sim.
M - Quer que eu vá com você?
H - Não... pode deixar... prefiro ir sozinho.
M - Vai sozinho andar pela cidade?
H- É.
M - De carro?
H - Sim.
M - Tem gasolina?
H - Sim... coloquei.
M - Vai demorar?
H - Não... coisa de uma hora.
M - Vai a algum lugar específico?
H - Não... só rodar por aí.
M - Não prefere ir a pé?
H - Não... vou de carro.
M - Traz um sorvete pra mim!
H - Trago... que sabor?
M - Manga.
H - Ok... na volta eu passo e compro.
M - Na volta?
H - Sim... senão derrete.
M - Passa lá, compra e deixa aqui.
H - Não... melhor não! Na volta... é rápido!
M - Ahhhhh!
H - Quando eu voltar eu tomo com você!
M - Mas você não gosta de manga!
H - Eu compro outro... de outro sabor.
M - Aí fica caro... traz de cupuaçu!
H - Eu não gosto também.
M - Traz de chocolate... nós dois gostamos.
H - Ok! Beijo... volto logo...
M - Ei!
H - O que?
M - Chocolate não... Flocos...
H - Não gosto de flocos!
M - Então traz de manga prá mim e o que quiser prá
você.
H - Foi o que sugeri desde o começo!
M - Você está sendo irônico?
H - Não... tô não! Vou indo.
M - Vem aqui me dar um beijo de despedida!
H - Querida! Eu volto logo... depois.
M - Depois não... quero agora!
H - Tá bom! (Beijo.)
M - Vai com o seu ou com o meu carro?
H - Com o meu.
M - Vai com o meu... tem cd player... o seu não!
H - Não vou ouvir música... vou espairecer...
M - Tá precisando?
H - Não sei... vou ver quando sair!
M - Demora não!
H - É rápido... (Abre a porta de casa.)
M - Ei!
H - Que foi agora?
M - Nossa!!! Que grosso! Vai embora!
H - Calma... estou tentando sair e não consigo!
M - Porque quer ir sozinho? Vai encontrar alguém?
H - O que quer dizer?
M - Nada... nada não!
H - Vem cá... acha que estou te traindo?
M - Não... claro que não... mas sabe como é?
H - Como é o quê?
M - Homens!
H - Generalizando ou falando de mim?
M - Generalizando.
H - Então não é meu caso... sabe que eu não faria
isso!
M - Tá bom... então vai.
H - Vou.
M - Ei!
H - Que foi, cacete?
M - Leva o celular, estúpido!
H - Prá quê? Prá você ficar me ligando?
M - Não... caso aconteça algo, estará com celular.
H - Não... pode deixar...
M - Olha... desculpa pela desconfiança... estou com
saudade... só isso!
H - Ok meu amor... Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu
te amo!
M - Eu também!
M - Posso futricar no seu celular?
H - Prá quê?
M - Sei lá! Joguinho!
H - Você quer meu celular prá jogar?
M - É.
H - Tem certeza?
M - Sim.
H - Liga o computador... lá tem um monte de joguinhos!
M - Não sei mexer naquela lata velha!
H - Lata velha? Comprei pra a gente mês passado!
M - Tá.. ok... então leva o celular senão eu vou
futricar...
H - Pode mexer então... não tem nada lá mesmo...
M - É?
H - É.
M - Então onde está?
H - O quê?
M - O que deveria estar no celular mas não está...
H - Como!?
M - Nada! Esquece!
H - Tá nervosa?
M - Não... tô não...
H - Então vou!
M - Ei!
H - Que ééééééé?
M - Não quero mais sorvete não!
H - Ah é?
M - É!
H - Então eu também não vou sair mais não!
M - Ah é?
H - É.
M - Oba! Vai ficar comigo?
H - Não vou não... cansei... vou dormir!
M - Prefere dormir do que ficar comigo?
H - Não... vou dormir, só isso!
M - Está nervoso?
H - Claro, porra!!!
M - Por que você não vai dar uma volta para
espairecer?

LUIS FERNANDO VERISSIMO


"Quando tinha 14 anos, esperava ter uma namorada algum dia.
Quando tinha 16 anos tive uma namorada, mas não tinha paixão.
Então percebi que precisava de uma mulher apaixonada, com vontade de viver.
Na faculdade saí com uma mulher apaixonada, mas era emocional demais.
Tudo era terrível, era a rainha dos problemas, chorava o tempo todo e ameaçava suicidar-se. Então percebi que precisava uma mulher estável.
Quando tinha 25 encontrei uma mulher bem estável, mas chata.
Era totalmente previsível e nada a excitava.
A vida tornou-se tão monótona que decidi que precisava uma mulher mais excitante.
Aos 28 encontrei uma mulher excitante, mas não consegui acompanhá-la.
Ia de um lado para o outro e sem se deter em lugar nenhum.
Fazia coisas impetuosas, que me fez sentir tão miserável como feliz.
No começo foi divertido e electrizante, mas sem futuro.
Então decidi buscar uma mulher com alguma ambição.
Quando cheguei aos 31, encontrei uma mulher inteligente, ambiciosa e com os pés no chão. Decidi casar-me com ela. Era tão ambiciosa que pediu o divórcio e ficou com tudo o que eu tinha.
Hoje, com 40 anos, gosto de mulheres com bunda grande ...
E só.
Nada como a simplicidade ...!"

Beijing Welcome You [MV] 2008 Olympic Game 北京歡迎妳

SEJAM BEM VINDOS A BEIJING, CHINA ESTA PRONTA P AS OLIMPIADAS 2008, E PRONTOS P RECEBER OS Q FOREM P LA ,ESPERO Q GOSTEM DO VIDEO DE ABERTURA , E DAS FOTOS.(AS CHINESAS ESTAO BEM GATINHAS NO VIDEO)SE ALGUEM FOR P LA, TRAZ UMA P O UNCLE MARCOS.






Saturday, July 19, 2008

UMA FAMILIA ITALIA

Nono foi hospitalizado e os filhos, netos e bisnetos vieram de todos os cantos da italia.

Os médicos deixaram que os parentes o levassem para sua casa, para cumprir seu último desejo: o de morrer em casa, ao lado de seus queridos.

Foi para o quarto e as visitas foram se revezando para consolar e confortar o Nono em seu derradeiro momento.

De repente, o Nono sentiu um aroma maravilhoso que vinha da cozinha.

Era a Nona tirando do forno uma fornada de pastiére de grani italiani.

Os olhos do Nono brilharam e ele se reanimou.Então, o Nono pediu ao bisneto que estava ao lado da cama:

-"Piccolo mio, vai na cojina e pede um pedaxo de pastiére pra Nona."
O rapaz foi e voltou muito rápido.
-"E o pastiére ?" - perguntou o Nono.
-"A Nona disse que no!"
-"Ma per que no, porca miséria, ma que vecchia disgraciata! Que qüesta putana falô?"
-" A Nona disse que é p'ro velório!"
.

Quando é preciso ser prático

Postado por Paulo Coelho em 19 de Julho de 2008 às 01:15


A história seguinte é atribuída ao sábio Mohammed Gwath Shattari, um dos mais admirados pelo Imperador Humayun. Morreu em 1563, e existe um templo em sua homenagem em Gwalior.

Três viajantes cruzavam juntos as montanhas do Himalaia, discutindo a importância de colocar na prática tudo aquilo que aprenderam no plano espiritual.

Estavam tão entretidos na conversa, que somente tarde da noite se deram conta que carregavam consigo apenas um pedaço de pão.

Resolveram não discutir sobre quem merecia comê-lo; como eram homens piedosos, deixariam a decisão nas mãos dos deuses. Rezaram para que, durante a noite, um espírito superior indicasse quem receberia o alimento.

Na manhã seguinte, os três se levantaram junto com o nascer do sol.

“Eis o meu sonho”, disse o primeiro viajante. “Eu fui carregado para lugares onde antes nunca estive, e experimentei a paz e a harmonia que tenho buscado em vão nesta minha vida terrena. No meio de tal paraíso, um sábio de longas barbas me dizia: ‘você é meu preferido, jamais buscou o prazer, sempre renunciou a tudo. Entretanto, para provar minha aliança contigo, gostaria que experimentasse um pedaço de pão’”.

“Muito estranho”, disse o segundo viajante. “Porque, em meu sonho, vi o meu passado de santidade, e o meu futuro de mestre. Enquanto olhava o que está por vir, encontrei um homem de grande sabedoria, dizendo: ‘você precisa comer mais que seus dois amigos, porque terá que liderar muita gente, e necessitará de força e energia’”.

Disse então o terceiro viajante: “em meu sonho eu não vi nada, não visitei lugar nenhum, não encontrei nenhum sábio. Entretanto, a determinada hora da noite, despertei de repente. E comi o pão”.

Os outros dois ficaram furiosos.

“E porque não nos chamou antes de tomar esta decisão tão pessoal?”

“Como poderia fazê-lo? Vocês estavam tão longe, encontrando mestres e tendo visões sagradas! Ontem, discutimos a importância de se colocar em prática aquilo que aprendemos no plano espiritual. No meu caso, Deus agiu rápido, e me fez acordar morrendo de fome”.

Da roupa (por PauloCoelho ,18 de julho 2008)

Existia em Mysore, na Índia, um famoso guru. Conseguiu reunir um bom número de seguidores, e espalhou com generosidade sua sabedoria. Na meia-idade, contraiu malária. Mas continuava a cumprir religiosamente seu ritual: banhar-se de manhã, e orar a tarde, no templo.

Quando a febre e os tremores da malária o impediam de concentrar-se, ele tirava a parte de cima de sua roupa e a atirava num canto. A roupa continuava tremendo - enquanto o homem, subitamente livre da febre e das contrações, podia fazer suas preces com calma. No final, voltava a vestir a roupa, e os sintomas retornavam.

“Por que você não abandona de vez esta roupa, e se livra da doença?”, perguntou um jornalista, ao ver o milagre.

“Já é uma benção poder fazer com tranqüilidade aquilo que devo fazer”, respondeu o homem. “O resto faz parte da vida; seria uma covardia não aceitar”.

Where The Hell is Matt -- Interview with Matt Harding( entrevista c matt)

matt trabalhava como video games designer..ficou de saco cheio.. saiu do trabalho e por 2 anos so viajou..conheceu 16 paises..colocou alguns videos de sua viagem no u tube, ficou popular. uma agencia de turismo gostou da ideia, e ofereceu a ele a oportunidade de conhecer o mundo todo, c tudo pago.Bom p matt,aqui esta a entrevista c ele e tmb, o novo video (2008)viajou p 42 paises, e nao gastou um dollar, ok espero q gostem e muito legal.p quem nao entende ingles, procure untradutor, ok um grande beijo p todos. GOD Bless u all

Where the Hell is Matt? (2008)

matt viajou p 42 paises..p fazer esse video...espero q gostem muito bacana mesmo... tenho aqui no meu blog alguns videos antigos dele... se procurarem vao achar..

Monday, July 14, 2008

Lets see the Dog Whisperer do this!!

colocando os cachorros p dormir... muito bacana... espero q gostem ... um grande beijo p todos

Saturday, May 24, 2008

The Good The Bad and the Ugly Finale

JA DISSE UMA VEZ VOU DIZER OUTRA VEZ...ASSISTAM ESSE FILME, UM CLASSICO DE 1968....OK ESSE DUELO ACONTECE QUASE NO FINAL DO FILME

Ukulele Orchestra of GB - The Good the Bad the Ugly

TEMA DO FLME :O BOM O MAU E O FEIO( THE GOOD THE BAD THE UGLY), CLASSICO C CLINT EASTWOOD,ASSISTAM MUITO BOM MESMO...